coisas que achamos quando perdemos

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o nada é feito de palavras

"Eu escrevo para nada e para
ninguém. Se alguém me ler será
por conta própria e auto-risco. Eu
não faço literatura: eu apenas vivo
ao correr do tempo".

Clarice Lispector. In: Um sopro de vida.

para encher o vazio de coisas ocas

aqui estão alguns de meus escritos, personagens, livres, em fragmentos, eu estou aqui ao mesmo tempo em que não estou - outros estão aqui.

Quem sou eu

Nathan
Um apaixonado por literatura, leitor, acima de tudo. Atualmente curso graduação em Ciências Sociais UFF/RJ. Confesso que caminho mesmo sem saber para onde ir, ou se chegarei a algum lugar... Mas encontro prazer em apenas caminhar e, então, sigo...
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para esvaziar o oco de coisas cheias

há as sementes e maio; infinito mesmo quando termina; todos os dias do ano é maio. em maio floresce o amor morto a cada dia outro mês e tudo renova o nada em folhas de frutos e teias.

perdi as sementes mas não a noção de tempo e espaço. não sei o que fazer quando eu não as tiver. não que eu as perca, mas o mundo tem se livrado delas constantemente; um dia será definitivo
1. não é palavra de corte. preciso recolher os restos. tem um templo no japão onde mortos descansam. em pé, a árvore cresce em vida. eu pensei que me quissesse. a alegria eu pensei.

2. vezes chorei e prosegui. agora escrevo errado de propósito. vou reaprender tudo o que perdi. asletras parecem muitas e muitos os dias. preciso de água. a boca seca diz em mímica o mínimo do tempo. tudo é desejo.

3. foi o número perdido no jogo. a perda se revela ganhos e tarefas. a má notícia precisa ser dada aos familiares. o luto é de branco e flores há as do outono.

4. (biblioteca, bibliotecário, biblioteconomia, bíblia, biógrafo, biografia, biônico, bioma, biotipo, biotônico, biosfera,) ...

5. cinco é o número que não existiu. o cinco é uma invensão. todos nós criamos o 5 e passamos a acreditar que o mesmo existe. espero que ele não sofra da culpa dos bastardos nem da revolta dos adotados.

6. é o número do equilíbrio. pareço astrôlogo jogando cartas ou qualquer coisa que utilize números e palavras. magia de olho é templo do mistério. eu não sei o que disse nem o que quis disser anteriormente. tudo deve ser ignorado.

7. fragmentos de cartas e o laço a envolver; fita que cedeu ao destino.

8. são dois olhos sobrepostos.

9. é incompletude.

10. idéias que não vêm a cabeça não podem ser anuladas nem escritas. eu poderia alongar-me e o farei mas não porque quero, mas por não querer saber se sim ou se não

11. "dentro do mar tem rio", canta a voz que sai do rádio, "é calmaria e trovão, dentro de mim tem o que?"

12. vezes me foi feita essa pergunta e tantas vezes a neguei, a reneguei por não saber sua resposta.

13. é valor de má sorte. é sobre o que me apego nas horas difíceis. sou dos que crêem que se assim está ruim, é porque agora só pode melhorar.

organizar o perdido e encontrar...

  • poemas flutuantes
  • cartas desembrulhadas
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