Tenho percebido que não adianta tentar se apegar as coisas. Mais importante que ficar tentando retê-las, é viver o momento. O amanhã é muito longe, está muito distante e muita coisa pode acontecer até lá. É necessário viver o hoje, isso é o que vale: o momento presente, o instante-já clariceano. Venho compreendendo que a gente vai mudando ao longo do tempo, mas continua sendo a mesma pessoa. Eu continuo sendo o que já sou, talvez sem saber ou me dar conta plenamente disso, só que de diferentes maneiras – porque também sou vários, em um. Não sei se isso é bom, nem se as outras pessoas irão gostar do meu “mim”, mas sou eu, e é só o que posso no momento. Esperar demais dos outros também não vale a pena. Só é possível esperar algo de si mesmo, de ninguém mais.
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