Amor

nos vãos de telhas coloniais,
nos quintais de terra e luz,
nos vales e sons,
no tom de cânticos e preces,
no tempo do adeus.
nas memórias entrecortadas,
nas rezas, nas brechas, nos vãos
e abismos sufocados em esperas
ou mesmo Deus: nada
ousou nos traduzir.



(Outono de 1964)

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